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Por conta do dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos (10/12), também acontecerá o lançamento do “Relatório Direitos Humanos no Brasil 2010”, com a presença de Aton Fon Filho, advogado e diretor da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos que publica o relatório há 10 anos e outros convidados. Também contaremos com a presença do jornalista e escritor Pedro Cavalcanti autografando seu livro mais recente “As Cores do Crime” um apaixonante romance policial ambientado no bairro Vila Madalena e seu romance anterior “Em nome do Pai”. O cartunista Junior Lopes participa do evento realizando caricaturas do público. Mais informações abaixo.

O Relatório Direitos Humanos no Brasil é publicado anualmente pela Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, com o objetivo de contribuir para o debate político, econômico e social face às diversas áreas de Direitos Humanos. Os autores representam mais de 30 organizações sociais e apresentam um panorama dos direitos humanos no país, incluindo direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais. O Relatório tem o prefácio de Paulo Abrão, presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, doutor em Direito e professor do Curso de Mestrado em Direito da Universidade Católica de Brasília (UCB) e fotos de João Ripper.

Os 26 artigos que compõem a edição de 2010 dão um panorama abrangente dos direitos humanos no país ao longo dos últimos anos, e, sobretudo, em relação à situação de 2010. Política agrária, direito ao trabalho, à infância, questão GLBT, indígena, quilombola e trabalho escravo estão entre os temas tratados pelos autores. A obra também aborda as ações afirmativas para afrodescendentes no sistema de ensino brasileiro, as violações cometidas pela ex-estatal e hoje transnacional Vale, a atuação do Banco Mundial e o tema da migração. Há, ainda, um balanço sobre a situação dos direitos reprodutivos em 2010 e uma avaliação dos quatro anos da implementação da Lei Maria da Penha.

Questões relacionadas à segurança pública também são tratadas na publicação, como em artigo que defende uma política de segurança fluminense pensada para além das Olimpíadas de 2016 e texto que analisa a bomba-relógio que é o sistema prisional brasileiro. Além da radiografia e balanço das violações, a obra traz um artigo de Aton Fon Filho, advogado e diretor da Rede Social, sobre a vitória da mobilização e da advocacia popular em dois casos emblemáticos de violações de direitos humanos – o assassinato da irmã Dorothy Stang, no Pará, e a explosão em uma fábrica de fogos de artifício em Santo Antônio de Jesus, na Bahia.

Outras Informações: Rede Social de Justiça e Direitos Humanos – Fones: (11) 3271-1237 / 3275-4789 – e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ww.social.org.br